O MAL SUCUMBE AO BEM!
Ave d’alturas
O que procuras
Se tudo vês
Não há porquês
... Eu sim sou um Mago!
̶ Se daqui vejo
Eu num lampejo
Pego uma presa
E é farta a mesa
... E nada pago
Pois tentarei
Fazer-me um rei
Para acabar
Com teu voar
... Farei estrago!
̶ Tua pobre vida
Anda falida
Olha tua veste
Faze que preste
... Dá-te um afago!
E ele seguiu
O que ouviu...
Deu-se valor
Deixou o torpor
... Tomou um trago!
Deixou a inveja
Que a vida aleija
Cuidou das uvas
Contra as saúvas
... Sentiu-se alado
Não mais sozinho
Urdiu seu ninho
Entre plumagens
Lá bem às margens
... De um belo
lago!
Nenhum comentário:
Postar um comentário