Próxima vez
Serei talvez
Um diplomata...
Serei da nata
...Com projeção!
Eu serei lido,
Serei ouvido,
Visto em jornais...
E nos anais
...Terei inscrição!
Mesmo que fale
Do que não vale,
De coisas fúteis,
Coisas inúteis
...Terei menção!
A enciclopédia
Da classe média
Lerá meu nome,
Com sobrenome
...(que hoje, é Varão)!
Direi bobagens,
Zero em mensagens...
E os da ‘política’,
Sem visão crítica
...Aplaudirão!
Enquanto isso,
O bom é omisso!
Nunca aparece,
Seca e fenece
...Na escuridão!
É assim na mídia,
Onde a perfídia
Segue interesses,
Ilude as messes
...Com seu jargão!
Eleva ao trono
Um ‘cão sem dono’,
E o faz glorioso
‘Ele é famoso’
...(é um fanfarrão)!
A Academia
O credencia!
Ele é graúdo
(sem conteúdo)
...Mas... Figurão!
......................
E a criatura
Mata a cultura...
Do seu pináculo,
Mata o vernáculo
...DESILUSÃO!